As cinco horas de prova do Enem 2025 compreendem o tempo entre 13h30 e 18h30 (horário de Brasília) neste domingo (16). No quadro de questões, há 45 de Matemática. Tida como “terror” para muitos candidatos, essa disciplina é desafiadora, mas também aguardada por parte da galera.
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Estreante no exame, Roberta Dórea, de 36 anos, quer fazer Gastronomia na faculdade. Ao MASSA!, a candidata revelou que está com a confiança no alto: “Estou um pouquinho nervosa, semana passada estava mais, maior pressão. Mesmo assim, acho que a Matemática não será um problema hoje, estou confiante.”
No caso de Selma, de 54, faz a prova pela terceira vez. Com o sonho de alcançar a quarta faculdade, ela deseja entrar no curso de História.
Tem alguns assuntos mais fáceis, como regra de 3, juros simples, mas quando vai para produto cartesiano, esses gráficos, não é tão legal
“[O primeiro dia] foi mais tranquilo, hoje é pior. Estou nervosa com a Matemática, como sempre”, detalha a candidata, que já é formada em Biblioteconomia, Arquivologia e Pedagogia.
Professor deu a ideia
No meio dos quesitos que marcaram o Enem do ano passado, a queda na proficiência média de Matemática chamou atenção em comparação à edição de 2023. Segundo o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), a pontuação média caiu de 535 para 529.
Quanto à esta matéria, o professor Fábio Lacerda avalia, ao MASSA!, que, para driblar a queda de acertos, é necessário a prática constante.
A partir de 10 vezes uma questão praticada, você chega calibrado para qualquer questão
“A osmose faz com que você aprenda, várias maneiras de determinados cálculos, você chega na resposta pela memória. Enquanto outras matérias são interpretativas, como português, Matemática é prática”, analisa.
Para ele, a adjetivação da disciplina como o “terror” da prova, indicado pelo levantamento do Terra Insights em 2024, com mais de 63 mil estudantes, que mostrou que mais da metade dos participantes do Enem (52%) considera essa disciplina à parte mais difícil da prova, passa pela falta de concepção da base Fundamental I.
“A matemática sempre foi um tabu, mas o motivo maior é que, às vezes, a base Fundamental I, onde você faz contas de adição, subtração, divisão, quando o aluno passa por essa fase sem aprender mesmo os cálculos, acaba com dificuldade nas séries subsequentes. Como a Matemática hoje em dia tem interpretação, junta isso com o cálculo, e gera aquele ‘terror’”, reflete.
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