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Regularização - 15/09/2025, 21:00 - Da Redação e Agência Brasil

Empregadores terão que atualizar FGTS de domésticas; saiba mais

Patrões serão notificados a partir desta quarta-feira

O recolhimento do FGTS precisa ser feito de forma correta
O recolhimento do FGTS precisa ser feito de forma correta |  Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

A partir desta quarta-feira (17), mais de 80 mil empregadores de trabalhadores domésticos de todos país vão receber avisos para regularizarem os depósitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) de seus empregados.

No começo, as notificações do Ministério do Trabalho e Emprego terão o caráter de orientação, com o objetivo de alertar os empregadores sobre as irregularidades e para dar a oportunidade de regularização voluntária dos débitos com o FGTS até 31 de outubro de 2025.

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Porém, depois desse prazo, os casos não regularizados podem ser encaminhados para notificação formal e levantamento oficial dos débitos, o que pode levar a penalidades legais.

Os avisos eletrônicos do governo federal serão realizados via sistema Domicílio Eletrônico Trabalhista (DET), que permite a comunicação eletrônica entre a inspeção do trabalho e o empregador.

Os alertas são baseados em dados que mostram indícios de que os empregadores não recolheram ou não pagaram corretamente o FGTS dos trabalhadores domésticos contratados.

Estes débitos no recolhimento do FGTS foram constatados a partir do cruzamento de informações das guias registradas e pagas à Caixa Econômica Federal e do eSocial, sistema informatizado do governo brasileiro que unifica a entrega de informações trabalhistas, previdenciárias, fiscais e de FGTS.

Essas comunicações realizadas pelo DET dispensam a publicação no Diário Oficial da União e o envio por via postal e são consideradas pessoais para todos os efeitos legais.

Dívida milionária

O montante devido ao FGTS por 80.506 empregadores de trabalhadores domésticos ultrapassa R$ 375 milhões e afeta 154.063 trabalhadores domésticos.

O estado de São Paulo lidera a dívida em números absolutos, com 26.588 empregadores, 53.072 trabalhadores e uma dívida de R$ 135 milhões. Seguido por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.

Roraima, Amapá e Acre registram os menores volumes, com débitos inferiores a R$ 1 milhão.

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