O Colégio Estadual Clarice Santiago dos Santos, localizado no bairro do Arenoso, lançou nesta terça-feira (12) um conjunto de iniciativas que reforçam seu papel como polo de transformação social e referência em educação inclusiva na rede pública de ensino.
Entre as novidades está a primeira edição do jornal comunitário “Fala Clarice”, produzido por estudantes e professores da área de Linguagens. A publicação de 12 páginas registra as atividades do semestre e aproxima a escola do território.
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Com duas edições anuais, o jornal reúne conteúdos elaborados pelos alunos em diversos gêneros textuais — notícia, entrevista, charge, fábula, poema, entre outros. O material final passou por seleção dos professores para garantir qualidade e diversidade temática.
Também foi inaugurada a Incubadora Social Jovens em Ação, voltada à formação de empreendedores nas áreas de moda e comunicação visual. A proposta é atender demandas locais e estimular a geração de renda. Outra entrega da escola foi a sala de Coworking, que passa a oferecer estrutura para egressos do Ensino Médio desenvolverem projetos e negócios dentre da escola, abrindo espaço para a comunidade.
A cerimônia contou com a presença da secretária de Educação da Bahia, Rowenna Brito, que elogiou o projeto do jornal. “Debater boa informação é fundamental para que o estudante saiba reconhecer e combater as fake news. A escola é o lugar para ensinar como tratar e produzir informação de qualidade”.
Produção conjunta
Para a professora de Língua Portuguesa da unidade, Rita Bomfim, que conduziu o projeto com outros educadores, a iniciativa é um marco na formação dos jovens.
“É importante demais que os alunos saibam se comunicar, conversar, se apresentar bem. A escola é estática, eles apenas passam por aqui, mas quando vão para o mundo precisam se expressar com clareza. Produzir um jornal na escola ajuda a desenvolver essa habilidade”.
Sabrine Morais, estudante do 3º ano, entregou um poema à produção do jornal. “Primeiro fiquei com vergonha porque ninguém sabia que eu escrevia, mas no fim achei legal ver meu nome no jornal”.
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