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Muita grana - 24/09/2024, 21:46 - Da Redação

Bets recebem R$ 3 bilhões de beneficiários do Bolsa Família

Levantamento aponta que beneficiários transferem, em média, R$ 147 por mês para casas de apostas

A quantia pode ser ainda maior, já que o levantamento considera apenas apostas via pix
A quantia pode ser ainda maior, já que o levantamento considera apenas apostas via pix |  Foto: Ilustrativa/Joédson Alves/Agência Brasil

Beneficiários do Bolsa Família estão destinando parte do valor mensal para casas de apostas. O levantamento, divulgado pelo BC (Banco Central), nesta segunda-feira (23), indica que R$ 3 bilhões enviados pelo programa foram gastos com as chamadas bets.

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O valor bilionário partiu de 5 milhões de famílias com direito ao benefício social. Dentre eles, 70% são chefes de família e enviaram, apenas em agosto, R$ 2 bilhões às bets (67% do total) via pix.

O levantamento foi solicitado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM). De acordo com o BC, as pessoas de baixa renda são as mais prejudicadas pelas apostas esportivas.

"É razoável supor que o apelo comercial do enriquecimento por meio de apostas seja mais atraente para quem está em situação de vulnerabilidade financeira", avalia a instituição.

O volume destinado para apostas pode ser ainda maior, visto que os dados do BC incluem apenas as apostas via pix, e não outros meios de pagamento, como cartões de débito e de crédito e transferência eletrônica direta (TED).

O Brasil buscar regularizar a situação das casas de apostas, cada vez mais crescente. Na última semana, o Ministério da Fazenda anunciou a suspensão das bets que não tiverem pedido, até 30 de setembro, autorização para operar no país. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, há uma "pandemia" responsável pela dependência de jogos eletrônicos.

“[A regulamentação] tem a ver com a pandemia [de apostas eletrônicas] que está instalada no país e que nós temos que começar a enfrentar, que é essa questão da dependência psicológica dos jogos”, afirmou.

“O objetivo da regulamentação é criar condições para que nós possamos dar amparo. Isso tem que ser tratado como entretenimento, e toda e qualquer forma de dependência tem que ser combatida pelo Estado", completou o ministro.

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