O sertanejo Gusttavo Lima, procurado pela Justiça pela "Operação Integration", é acusado de esconder R$ 9,7 milhões recebidos em dois depósitos de bets ilegais da HSF Entretenimento e Promoção de Eventos.
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A investigação que apura o esquema milionário também identificou que o cantor continuou na posse da aeronave Cessna Aircraft, mesmo após declarar tê-la vendido e recebido diversos depósitos pela transação, que totalizaram pouco mais de R$ 20 milhões.
Quando a aeronave foi apreendida, na deflagração da primeira fase da operação em 5 de novembro, o advogado de Gusttavo, Cláudio Bessas - que representa a empresa do cantor, a Balada Eventos - informou que o avião foi vendido “por meio contrato de compra e venda, devidamente registrado junto ao RAB-ANAC para a empresa J.M.J Participações”.
De acordo com consulta no portal da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), na tarde desta segunda-feira (23), o registro da aeronave ainda está no nome da empresa do sertanejo.
Segundo a agência, ainda que o registro de propriedade seja de responsabilidade de fiscalização do órgão, “a consulta refere-se única e exclusivamente a situação de aeronavegabilidade da aeronave, não podendo ser utilizada como garantia de regularidade da pessoa jurídica vinculada a sua operação junto à ANAC”.