Às vésperas das festas populares, celebrações natalinas e do Réveillon, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), iniciou um conjunto de ações estratégicas para reforçar o combate ao Aedes aegypti nos principais circuitos da capital. As iniciativas integram o Plano Verão sem Mosquito, que busca reduzir o risco de transmissão de dengue, zika e chikungunya durante o período de maior movimentação turística em Salvador.
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Entre os dias 2 e 4 de dezembro, agentes do CCZ realizam inspeções zoossanitárias vetoriais nos tradicionais circuitos das festas de Santa Bárbara e Conceição da Praia, no Centro Histórico. O trabalho inclui vistorias minuciosas em áreas públicas, avaliação de bocas de lobo e canaletas, eliminação de possíveis focos do mosquito e orientação direta a comerciantes, moradores e equipes envolvidas na organização dos eventos.
Além das ruas e praças, os hotéis e pousadas localizados próximas aos percursos festivos também estão recebendo atenção especial. “Estamos reforçando a necessidade de evitar qualquer tipo de acúmulo de água. Quando o recipiente for indispensável, ele deve estar sempre bem vedado. Reservatórios de geladeiras e ar-condicionado precisam ser lavados ao menos uma vez por semana com material abrasivo”, explica Ana Lúcia Galvão Sales, médica veterinária e chefe do Setor de Informação em Zoonoses do CCZ.
Segundo ela, os criadouros mais comuns encontrados nesses locais de grande circulação são depósitos móveis, como vasos e copos plásticos, além de materiais inservíveis descartados de forma inadequada, como lixo, entulho e embalagens. “Os agentes eliminam o depósito quando possível ou realizam o tratamento adequado. Essa ação reduz a população de mosquitos e evita a circulação de vírus entre as pessoas”, afirma.
Plano de ação
O plano de ação também prevê aplicação espacial de inseticida de efeito residual no circuito do Show da Virada, na Boca do Rio, ampliando a proteção coletiva para os milhares de soteropolitanos e turistas que participam das festividades.
As equipes seguem fortalecendo as atividades educativas junto à comunidade, reforçando um alerta já conhecido: mais de 80% dos focos do Aedes encontrados nas inspeções de rotina estão em recipientes que acumulam água. Por isso, a colaboração da população é considerada essencial.
Com a intensificação das ações e a chegada do verão, o CCZ orienta que qualquer pessoa que apresentar sintomas compatíveis com arboviroses, como febre, dores no corpo, manchas na pele ou náuseas, procure imediatamente uma Unidade de Saúde.
*Sob supervisão do editor Anderson Orrico
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