A passarela que liga a Estação Tamburgy e o ponto de ônibus sentido centro de Salvador está fechada há aproximadamente sete meses. Passageiros reclamam da sensação de insegurança no local, que foi interditado após um deslizamento de parte de um terreno, em maio deste ano, por causa das fortes chuvas em Salvador.
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Por conta desta situação, os pedestres precisam andar um pouco a mais para ter acesso à passarela e seguir o trajeto desejado. Contudo, além do risco de perder o buzu ou o metrô, a insegurança também é motivo de preocupação por quem passa pela área com frequência.
Apesar de morar no Engenho Velho de Brotas, o fotógrafo Hilton Oliveira revelou que passa pela região todos os dias para ir ao trabalho e que já viu uma cena desagradável.
“Já presenciei um assalto na subida da passarela do lado onde a escada normal e a escada rolante estão interditadas. Um cara estava em cima do teto da passarela e, num rápido momento, pulou para dentro do local e furtou o celular de uma mulher”, disse em entrevista ao Massa!
Já o estudante Fernando Oliveira afirmou que não utiliza a passarela todos os dias, mas ressaltou que quando precisou passar pelo local não se sentiu confortável.
"Uma vez eu precisei me deslocar de Uber para aquela região, desci no sentido oposto ao shopping e então tinha que subir aquela passarela. Ppercebi que a parte da escada onde deveria ter uma escada rolante estava bloqueada", iniciou.
"No momento que eu fui subir a rampa, me deparei com dois rapazes que estavam agindo de uma forma meio suspeita e aquilo me deu um medo, um receio, e com isso eu fiquei travado por uns 10 minutos no ponto de ônibus", completou o jovem.
O que diz a CCR Metrô
Em nota enviada ao Portal Massa!, a CCR Metrô, empresa que administra o equipamento, informou que o local foi fechado para preservação da segurança dos clientes após as fortes chuvas na região.
Ainda de acordo com a empresa, o local onde ocorreu o deslizamento está fora da área de atuação da Concessionária e que, à época do ocorrido, os órgãos responsáveis foram notificados para que as devidas providências fossem tomadas.
O que diz a Seinfra
Procurada pela reportagem do Massa!, a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas de Salvador (Seinfra) afirmou que a responsabilidade para resolver a situação é “exclusiva da concessionária” e que a empresa dona da concessão é responsável pela “manutenção da acessibilidade e segurança nas áreas de acesso ao sistema metroviário, incluindo a realização de obras de contenção e estabilização de taludes”.