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PAGODART É RAIZ - 04/02/2024, 06:40 - Pedro Moraes

Flavinho solta a ‘carreta’ sobre gerações do pagodão baiano

Cantor da banda Pagodart analisou o cenário do gênero

Cantor da banda Pagodart, Flavinho analisou o cenário do gênero
Cantor da banda Pagodart, Flavinho analisou o cenário do gênero |  Foto: Montagem Portal MASSA!//Reprodução/Instagram (@ocantorflavinho)

Um dos gigantes dos vocais baianos, o cantor Flavinho, da banda Pagodart, é figura emblemática no cenário do pagode. Marcante por coreografias diferenciadas, como aqueles passos que, dificilmente, são ‘pegos’ de primeira, o artista acumula uma carreta de fãs desde os anos 2000. De lá para cá, entre ida e vinda para o grupo, ele viu de perto as mudanças no ritmo musical.

Em entrevista ao Portal MASSA!, o cantor da ‘carreta’ destacou que nas bandas recém-lançadas "tem uma galera que faz sentido direto”, se referindo às letras mais explícitas e de conotação sexual.

“Pagodart tem um swing próprio, Saiddy Bamba tem um swing próprio, o Harmonia (do Samba) tem um swing próprio, Psirico tem um swing próprio. Todos esses caras aí, onde chegam no lugar se escuta o som dos trios deles aí em qualquer lugar, se sabe quem é. Hoje, tem uma galera que faz sentido direto, também respeito cada um no seu tempo, a galera que está nova está curtindo isso aí, eu tenho que respeitar. O importante é que está todo mundo trabalhando, e vendo a evolução”, destacou.

Flavinho analisou a diferença entre aspectos da geração antiga e da atual. Ele ressaltou que não integra a ‘galera das antiga’, e quem o rotula assim é porque não acompanha a banda.

“Nada contra me chamar de pagodão da antiga, mas a pessoa não acompanha, quem tiver acompanhando vai ver que tem uma música nossa aí, por exemplo, a ‘Empoderada’, a 'Alongadinha'. Só vai acompanhar o dia que a gente estiver na televisão, estiver em todas as rádios e aí vai parar de chamar de pagodão da antiga”, detalhou.

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O artista também pontuou como deseja que as pessoas o reconheçam. “O que eu aceito, o que eu gosto de escutar? ‘Pô Flavinho, aquela música sua que era do tempo de ‘Uisminofay’, que era antiga, ela ainda é viva até hoje, aí eu agradeço. Me sinto um cara que tocou várias músicas antigas, mas que hoje tem um repertório bastante eclético. Não posso deixar de tocar minhas músicas também que marcou a minha carreira”.



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‘Uisminofay’, ‘Ovo de Avestruz’, ‘Soma dos Muito Doido’, ‘Toma-lhe Fica’. Hits como estes citados emplacaram várias metidas de dança nos principais circuitos de carnaval de Salvador. Para além da festa momesca, o repertório do Pagodart é inconfundível.

Segundo Flavinho, a necessidade de maior investimento é um fator preponderante para a presença constante e longeva na mídia.

Aspas

Fico meio triste, porque eu sei que eu tenho que ter uma mídia, tenho que ter um investimento maior

“A gente entende que hoje tem quatro bandas de pagode muito fortes na Bahia, que é Léo Santana, Xanddy, Tony Salles, Márcio Vitor, todas elas estão aí na TV, na rádio e tudo isso é financeiro. Respeito muito isso e eu entrego tudo no tempo de Deus, não deixo de trabalhar, não deixo de tocar. Agora sim eu fico meio triste, porque eu sei que eu tenho que ter uma mídia, tenho que ter um investimento maior, para aquelas pessoas para a gente colocar um alcance numa galera mais jovem, uma galera mais nova que não chegou a curtir o show como outras pessoas, que já é mais experiente e já curtiu. Relevante a isso é a cabeça no lugar, eu respeito muito, sou dessa linha aí e tentar dar o melhor, uma hora chega”, comentou ao Portal MASSA!.

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