A viúva de Gal Costa, Wilma Petrillo, está sendo acusada de roubo, ameaças e extorsão. Ela havia assumido o posto de empresária da cantora e, segundo amigos, familiares e até ex-funcionários, ela teria aplicado diversos golpes e endividado a companheira, que faleceu em novembro do ano passado. As denúncias foram expostas pela revista Piauí nesta quinta-feira (6).
Segundo testemunhas, Wilma é tirada a cavalo do cão e teria hostilizado as pessoas que queriam contestá-la. Até o momento, 13 pessoas foram ouvidas pela Piauí e algumas delas garantem que a empresária está devendo até no exterior. As supostas vítimas dizem que isso teria feito Gal Costa ter medo de ser presa e parasse de aceitar propostas de show nos Estados Unidos.
O irmão de Gal, Guto Burgos, confirmou que a cantora estava endividada e lamentou o estado financeiro da irmã no fim da carreira. Segundo ele, ela tinha quatro salas comerciais, uma granja e alguns imóveis em Salvador, Trancoso e Nova York. Todos foram vendidos para pagar dívidas. "Como dói saber que ela morreu sem nada disso. Parece que todo o trabalho dela foi em vão", desabafou.
Médico e produtores colocam a boca no trombone
Uma das pessoas que tomou coragem e colocou a boca no trombone para denunciar Wilma Petrillo foi o médico Bruno Prado. De acordo com o doutor, a viúva pediu R$ 15 mil emprestado para fazer uma cirurgia e deu trabalho para quitar a dívida. Ele afirmou que precisou pressioná-la e chegou a ser ameaçado por ela. Na época, Bruno não tinha assumido sua sexualidade para a família e ele acusa a viúva de Gal Costa de usar isso para chantageá-lo.
Outra suposta vítima foi o produtor Ricardo Frugoli, que jura de pé junto que Wilma fez Gal perder vários shows na América do Norte e na Europa, além de dizer que ela escondeu convites para apresentações. Frugoli ainda acusa a viúva de ser mão leve e furtar pertences de funcionários e também de humilhar, brigar, cometer assédio moral e bullying.
Um outro produtor, Rodrigo Bruggermann, contou que Wilma Petrillo meteu ele em uma laranjada e deu um prejuízo de mais de R$ 1 milhão após assinar um contrato e não cumprir, falando que Gal Costa estava com a "agenda apertada"
Até o momento, Wilma não se pronunciou sobre o assunto e o advogado dela disse que "tomaria as medidas judiciais cabíveis" caso a reportagem fosse publicada.
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