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Voltou! - 29/08/2023, 06:00 - Maria Laura S. de Souza - Atualizado em 29/08/2023, 09:14

Vacina Triplice Viral retorna em todos os postos de Salvador

Estão aptas a receber o imunizante pessoas de 12 meses à 59 anos de idade.

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A vacina tríplice viral está sendo ofertada em todos os postos de saúde do município novamente. Desde o mês de maio, apenas 37 unidades na capital estavam com estoque do imunizante, por um fornecimento irregular do Ministério da Saúde. As 160 salas em Salvador atendem das 8h às 17h. Estão aptas a receber o imunizante pessoas de 12 meses à 59 anos de idade.

A vacina protege contra o sarampo, caxumba e rubéola. Diante do reestabelecimento do estoque, o município passou a receber novamente uma estimativa mensal. Doiane Lemos, coordenadora de imunização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ressalta que a tríplice viral é uma vacina de rotina, que está sempre disponível nos postos. “A primeira dose é aos 12 meses, mas o adolescente que não está com o esquema completo pode completar e o adulto também pode tomar a vacina caso não tenha tomado na infância, não deixamos de aplicá-la em nenhum momento”, completa.

Cerca de 21 mil crianças de 1 ano já foram vacinadas somente este ano. A intenção é que a população se mantenha 90% vacinada. Doiane destaca que a imunização é extremamente necessária. “É importante que a ficha esteja atualizada, principalmente as crianças, que é quando se está construindo o sistema imunológico. É preciso estar atento, não só a proteção vacinal, mas a guarda do cartão, se esse adolescente ou adulto já tiver sido vacinado na infância, essas doses ainda são consideradas válidas”, informa.

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Foto: Olga Leira / Ag. A Tarde

De acordo com Doiane, em maio, o Ministério da Saúde emitiu uma nota informando que o imunizante estava com risco de fornecimento irregular, por isso, o município passou a receber uma quantidade menor de doses. “A tríplice viral é uma vacina que, se a ampola for aberta às 8h e às 17h ainda tem a dose mas não tem paciente para aplicar, é preciso jogar fora o que sobrou na ampola, por isso, diminuindo os postos a gente teve uma garantia de índice de perda menor”, explica.

Doiane revela também que durante a concentração da tríplice viral em postos estratégicos não houve registro de casos de caxumba, sarampo ou rubéola. Para ela, esse dado é resultado do estudo da equipe para estabelecer os pontos de distribuição, considerando que todas as pessoas precisariam ter acesso. “Distribuindo em todas as unidades, o risco de perda é alto, então tivemos o cuidado de contar com a imprensa pra que a população soubesse qual ponto de vacinação encontrar, e colocamos estrategicamente unidades de referência em várias regiões de Salvador, fizemos essa distribuição pensando na geografia da cidade para facilitar o acesso”, afirma.

Luana Queiroz tem 21 anos e foi ao posto de vacinação Clementino Fraga, no 5º Centro, para tomar a vacina de hepatite, lá, ela descobriu que seu calendário vacinal estava incompleto. “A enfermeira perguntou se eu já tinha tomado e eu disse que não, então ela me ofereceu a dose. Ela me explicou a vacina era contra sarampo e que eu poderia sentir uma febre, mas até agora não senti nada nem no braço em que foi aplicada”, relata. A UBS Clementino Fraga estava entre as unidades que dispunham da tríplice viral de maio a agosto.

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Foto: Olga Leira / Ag. A Tarde

Luana revela que nunca teve caxumba, sarampo ou rubéola, mas diz se sentir mais segura por poder tomar a dose no posto perto de casa. “Eu não tenho certeza se não tomei a vacina quando era pequena porque não encontrei o meu cartão de vacina, mas estou feliz por ter descoberto a possível falta e ter tomado a dose”, completa.

De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, pessoas de 5 a 29 anos não vacinadas com a tríplice viral ou com esquema incompleto, devem receber ou completar o esquema de duas doses, considerando o intervalo mínimo de 30 dias entre as doses. Já as pessoas de 30 a 59 anos ainda não vacinadas devem receber uma dose. Os trabalhadores da saúde, independentemente da idade, devem receber duas doses, também observando o intervalo mínimo de 30 dias.

O imunizante é contraindicado para gestantes, pessoas com imunodeficiência por doença ou medicação, história prévia de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.

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