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Teria coragem? - 04/12/2025, 20:40 - Da Redação

Sangue menstrual se transforma em ingrediente para tratamento de pele

Mulheres usam o sangramento mensal como máscaras faciais

A chamada máscara menstrual facial, que aplica sangue menstrual no rosto ou no corpo como parte de rotinas de cuidados com a pele, vem ganhando espaço nas redes sociais, impulsionada por influenciadores e por marcas que prometem efeitos como rejuvenescimento, controle da acne e mais luminosidade.

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Nesse movimento, também chamado de moon masking, muitas mulheres dizem buscar uma forma de reconexão com a própria menstruação e com a ideia de “essência feminina”.

Pega a visão na tendência

O menstrual masking é a aplicação direta do sangue menstrual como uma máscara de beleza. A prática costuma ser apresentada como um ritual de autocuidado ou de conexão com o corpo. Segundo a revista americana Dazed, até 2022 a hashtag #periodfacemask já somava mais de 6,4 bilhões de visualizações no TikTok.

Para quem adere, o gesto tem tanto um aspecto estético quanto simbólico, relacionado à autoaceitação e à ideia de normalizar a menstruação.

Imagem ilustrativa da imagem Sangue menstrual se transforma em ingrediente para tratamento de pele
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Estudos e riscos

Um estudo publicado em 2016 no World Journal of Plastic Surgery indica que o sangue menstrual contém células-tronco capazes de ajudar na regeneração de tecidos e na recuperação de lesões na pele. Ele também reúne minerais como zinco, magnésio e cobre, presentes em vários produtos de skincare.

Apesar disso, dermatologistas alertam para possíveis riscos. Como a coleta do sangue ocorre em casa, sem esterilização, há chance de contato com secreções vaginais, fragmentos de tecido endometrial e microrganismos. Isso pode incluir bactérias e fungos capazes de causar infecções na pele.

Técnicas parecidas

Um procedimento profissional que costuma ser comparado à máscara menstrual é o PRP facial, conhecido como “vampire facial”. O tema ganhou destaque após aparecer em um episódio do programa Kim and Kourtney Take Miami.

No PRP facial, utiliza-se o próprio sangue do paciente, que passa por um processo de centrifugação antes de ser aplicado na pele. A técnica estimula a produção de colágeno, contribui para a regeneração dos tecidos e pode melhorar flacidez, rugas, manchas e elasticidade.

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