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atenção redobrada - 25/07/2024, 18:32 - Da Redação - Atualizado em 25/07/2024, 19:51

Primeiras mortes por febre oropouche no mundo foram na Bahia

Óbitos foram de duas mulheres jovens, nas cidades de Valença e Camamu

Não havia registros de mortes por esta doença na literatura científica global
Não havia registros de mortes por esta doença na literatura científica global |  Foto: Agência Brasil

O Ministério da Saúde (MS) validou as confirmações dos óbitos por Febre Oropouche registrados pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O órgão federal fez a ratificação nesta quinta-feira (25).

Os óbitos ocorreram em pacientes sem comorbidades e não gestantes. A primeira morte, de uma mulher que residia em Valença de 24 anos, ocorreu no dia 27 de março. O segundo, de uma mulher residente em Camamu de 21 anos, foi registrado no dia 10 de maio.

Ambas apresentaram sintomas semelhantes aos de um quadro grave de dengue. Até então, não havia registros de mortes por esta doença na literatura científica global.

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Desde março deste ano, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou 835 casos da febre oropouche e declarou que o estado enfrenta um surto da doença. No total, foram confirmados 7.236 casos em 20 estados brasileiros, em 2024, com a maioria no Amazonas e em Rondônia.

Além dos dois óbitos confirmados na Bahia, o Ministério da Saúde investiga um possível caso fatal em Santa Catarina. Em Pernambuco, também está sendo analisado se a doença pode ter causado a interrupção de quatro gestações.

A febre oropouche é transmitida pelo mosquito "maruim" ou "mosquito-pólvora" e causa sintomas parecidos com os da dengue, mas casos graves são raros. Recentemente, o Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) passou a incorporar o diagnóstico da doença, permitindo que os primeiros casos fossem detectados no estado.

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