Antes de serem picados pelo mosquito da dengue, o Aedes aegypti, os seres humanos entram na mira de um detalhe interessante. Para detectar e alcançar os alvos, o inseto utiliza o infravermelho. Ele é um dos principais vetores de transmissão de vírus que geram dengue, febre amarela, zika e chikungunya.
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O mosquito integra de forma simultânea vários métodos de detecção, conforme detalha o estudo feito por pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Santa Bárbara, publicado nesta quarta-feira (21).
Inicialmente, o Aedes aegypti nota a flutuação mínima de dióxido de carbono (CO2) no ar, gerada pela respiração do ser humano, o que é feito a mais de dez metros do indivíduo.
Esta medida "aumenta a sua atividade locomotora e incrementa sua reatividade a outros estímulos provenientes do hospedeiro".
De forma especial, os sinais olfativos do odor humano, detectáveis a uma distância de um a dois metros, são os mais afetados.