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Proteção na Cidade Baixa - 10/01/2023, 15:26 - Da Redação

Antes da Lavagem do Bonfim, SMS intensifica combate ao Aedes aegypti

Em 2023, serão seis ciclos de visitas, com retorno a cada 30 a 35 dias.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) continua intensificando as ações de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya, em Salvador. Na manhã desta terça-feira (10), agentes de combate de endemias estiveram no Dendezeiros, na Cidade Baixa, onde as equipes iniciaram uma vistoria em casas e estabelecimentos comerciais, em razão da Lavagem do Bonfim, que acontece na quinta-feira (12).

De acordo com o supervisor da região da Cidade Baixa, Adriano Souza, como haverá uma grande aglomeração de pessoas durante a festa popular, a eliminação dos focos do vetor vai contribuir para diminuir a circulação das arboviroses. “Na área do Largo de Roma, há imóveis com áreas externas amplas, mais propensas a ter água parada. Então, a gente pede à população que periodicamente faça uma limpeza nos imóveis, não só esperando os agentes, para que a gente consiga reduzir os índices na região”.

Ciclos de visitas – Souza reforça que as ações são reforçadas no Verão, período mais propício para proliferação do mosquito e aumento do número de casos. “A gente tem mantido esse trabalho com constância. O mosquito está presente nas residências e a gente precisa trabalhar para que o índice de infestação seja controlado”.

Em 2023, serão seis ciclos de visitas, com retorno a cada 30 a 35 dias. No caso dos imóveis considerados pontos estratégicos, com áreas mais amplas, a exemplo do Senai Dendezeiros e da Vila Militar, as visitas são feitas a cada 15 dias, pois merecem um cuidado especial.

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A dona de casa Nelci Martins, de 57 anos, mora há oito em um imóvel na região. Ela fez questão de receber a equipe e aprovou o trabalho dos agentes, além de contar que ajuda a conscientizar os vizinhos sobre o combate ao Aedes. “É de grande valia a visita dos agentes. Eles sempre vêm aqui e mantenho o cuidado constante das plantas, areia, diariamente eu limpo o quintal, a área externa, até porque eu já tive chikungunya e sei da importância dessa ação”.

Manejo ambiental – O auxiliar administrativo Carlos Roberto Lima, de 49 anos, contou que também mantém os cuidados em dia na própria residência. Morador do local há quase 20 anos, ele considera o trabalho do CCZ positivo pela orientação passada pelos agentes aos moradores, com dicas para evitar focos do mosquito. “Ainda mais nessa época de festa, é um cuidado maior, um zelo tanto com os moradores como com quem vai passar por aqui. Deixo tudo tampado, cisterna também, procuro sempre fazer a minha parte”.

Os profissionais visitam casa a casa, além de fazerem trabalhos de manejo ambiental, limpeza de bocas-de-lobo, remoção e descarte de lixo ou quaisquer outros materiais que possam se tornar criadouros do mosquito. Os moradores das localidades trabalhadas devem colaborar com a iniciativa, procurando descartar os resíduos de forma adequada e próximo ao horário de coleta.

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