O jornalista Marcelo Castro, suspeito de envolvimento no “Golpe do Pix”, na Record Bahia, esteve na Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes (DROEF), em Salvador, nesta manhã de quarta-feira (3), ao lado de seu advogado, Dr. Marcus Rodrigues. Segundo o próprio repórter, ele foi ao local para prestar esclarecimentos à polícia, por conta própria, pois ainda não teria sido chamado.
“Apesar de não ter sido intimado, respeito a Polícia Civil e o trabalho do Delegado Charles Leão e, nesta quarta, compareci a DREOF, no Centro da cidade, ao lado do meu advogado Dr. Marcus Rodrigues, pra buscar informações, prestar esclarecimentos e o principal, estou à disposição da Polícia Civil da Bahia”, disse Marcelo Castro na saída da delegacia.
“Claro que tem um trabalho de investigação, mas quem pode falar alguma coisa da investigação é a Polícia Civil, é o delegado. Não é fulano ou cicrano. Muita gente querendo aparecer. Quem pode determinar alguma coisa é o delegado. Eu ainda não fui ouvido, mas estou à disposição da Polícia Civil”, completou o repórter, alfinetando seus 'desafetos'.
O advogado de Marcelo Castro, Dr. Marcus Rodrigues, também saiu em defesa do seu cliente. "Hoje, o Marcelo me pediu para que viesse aqui. Ele vem sofrendo ameaças, represálias e diversas fake news. Achei conveniente trazê-lo, mas infelizmente a autoridade policial não fez a ouvida, apenas falou que num prazo de 15 dias vai ouvir o Marcelo. Confiamos na justiça e inicialmente aqui na autoridade policia, no Dr. Charles Leão", relatou.
Veja o vídeo abaixo:
Veja também o que disse o advogado de Marcelo Castro
Relembre o caso
O apresentador Zé Eduardo, conhecido popularmente como Bocão, afirmou que descobriu o "Golpe do Pix" após o empresário do jogador Talisca procurar saber informações sobre doações feitas para a mãe de uma criança com câncer. “Foi eu quem descobri a situação através do empresário de Talisca. Ele me explicava e eu dizia que não era possível. Foram três dias sem dormir tentando acreditar que aquilo era um pesadelo, uma mentira”, afirmou Bocão.
Investigações
O delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), Charles Leão, que está investigando o caso, concedeu uma entrevista coletiva para a imprensa onde afirmou que tudo aponta para os crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa, entretanto a empresa não pode ser responsabilizada por crimes dos seus funcionários