Fernandinho Beira-Mar, Marcinho VP e Marcola. Este trio tem muita coisa em comum, uma delas é o alto custo para ser mantido nas penitenciárias mais seguras do Brasil. De modo geral, a atuação dentro das facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) os levaram até as dependências da cadeia.
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Elaborado pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), que é ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o painel ‘Custo do Preso’ enfatiza que o custo por mês de um preso federal no Brasil, em 2024, ultrapassou a marca de R$ 40,8 mil, o que, ao ano, alcança R$ 489,6 mil.
Trio parada dura
Marcos Camacho, conhecido como ‘Marcola’, que é considerado chefão do PCC, está na Penitenciária Federal de Brasília. Ele chegou ao local após as autoridades descobrirem um possível plano de fuga, em janeiro de 2023.
Beira-Mar, apontado como ‘cabeça’ do CV, compõe o quadro de detentos da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná. Dois comparsas que haviam fugido anteriormente, em fevereiro de 2024, motivaram a transferência dele.
Quanto à Marcinho, pai de Oruam e membro da facção de duas letras, ele se encontra na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) desde o começo do ano passado.
Grana pesada
De acordo com o portal Metrópoles, a Senappen justificou o custo elevado pelo nível de segurança exigido para a custódia dos indivíduos. Isso porque existe a presença de grande quantidade de servidores, armamentos, tecnologias e serviços contínuos de assistência interna, como atenção hospitalar, religiosa e educacional.
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