
O deputado estadual Binho Galinha e outras nove pessoas entraram no radar de uma operação pesada na manhã desta quarta-feira (1º). Na ocasião, o parlamentar recebeu um mandado de prisão, porém não foi localizado, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
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Mandados de prisão preventiva e busca e apreensão são executados, nesse momento, em endereços residenciais e uma empresa, nas cidades de Salvador, Feira de Santana e São Gonçalo dos Campos.
A operação tem como objetivo encurralar uma organização criminosa com estrutura complexa, envolvida em crimes como lavagem de dinheiro, jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada, comércio ilegal de armas e associação para o tráfico.
Baratino com laranjas e empresas
As investigações apontam que Binho Galinha manteve a liderança do grupo, utilizando empresas de fachada e “laranjas” para movimentar recursos.
A Justiça determinou o bloqueio de até R$ 9 milhões em bens dos investigados e a suspensão das atividades de uma empresa usada para lavagem de dinheiro. A operação é um desdobramento da 'Operação El Patrón', deflagrada em dezembro de 2023, que já resultou em denúncias do MPBA contra 15 pessoas, incluindo o deputado e familiares.

Participaram da 'Operação Estado Anômico' o Ministério Público da Bahia, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco); a Polícia Federal e a SSP, por meio da Força Correcional Integrada (Force) e da Corregedoria da Polícia Militar.