
Os policiais militares envolvidos na operação que resultou na morte do jovem Kaíque dos Santos Reis, 16 anos, no bairro de São Marcos, neste domingo (28), foram afastados das atividades por tempo indeterminado.
Leia Também:
De acordo com informações da Polícia Militar, eles prestaram depoimentos de forma individual. Agora, eles têm sido atendidos pelo Departamento de Promoção Social da corporação, onde recebem acompanhamento psicológico especializado, participam de atividades de apoio emocional, além de palestras diárias voltadas à valorização da vida e aos valores humanos.
O atendimento acontecerá até o final da investigação. Nesse sentido, a investigação ocorre de duas formas: na esfera administrativa, conduzida pela Corregedoria-Geral da PM, sob a responsabilidade direta do coronel Delmo, corregedor-geral, assegurando rigor, celeridade e total isenção; e na esfera criminal, que é responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, responsável por investigar as circunstâncias do fato.
Por fim, a corporação afirmou, por meio de um comunicado, que defende os princípios da legalidade, a transparência, a defesa da vida, e ressaltou que não compactua com desvios de conduta e assegurará a plena responsabilização de eventuais excessos, sempre garantindo os direitos constitucionais ao contraditório e à ampla defesa.