
A Polícia Civil realizou uma operação, na manhã desta terça-feira (21), para encurralar um plano de saúde com atuação nacional e clínicas voltadas ao atendimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na Bahia.
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De acordo com informações dos investigadores, as apurações apontam indícios de estelionato, falsidade ideológica, exercício ilegal da profissão e publicidade enganosa.
As clínicas anunciavam atendimento com diversos especialistas como terapeutas ocupacionais, psicólogos, fonoaudiólogos e pedagogos, no entanto, não tinham profissionais habilitados.
Já o plano de saúde é investigado por práticas conhecidas como navegação abusiva, quando interrompe o tratamento e redireciona a criança para outra clínica sem justificativa técnica, prejudicando a continuidade terapêutica e o vínculo com a equipe.
Pegue a visão:
Ainda segundo a corporação, outras denúncias relatam a substituição de métodos prescritos, a recusa em aplicar terapias indicadas nos relatórios médicos, a redução do número de sessões ou a realização de atendimentos coletivos, contrariando prescrições de atendimento individualizado.