
O taxista Carlos Mendes Júnior foi condenado, nesta terça-feira (7), a 29 anos, 8 meses e 8 dias de prisão, em regime fechado, pelo assassinato de Helmarta Sousa Santos Luz, conhecida como Martinha, em Valença, no baixo sul baiano. O ex-marido da vítima foi condenado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
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O julgamento ocorreu por meio de júri popular, iniciado às 9h, no Fórum Gonçalo Porto da Souza, em Valença, e contou com o depoimento de diversas testemunhas, incluindo a filha do casal, de 16 anos, a irmã de Martinha e vizinhos da família.
Carlos Mendes e Martinha mantiveram um relacionamento de 16 anos, mas estavam separados há sete meses antes do crime, ocorrido em 24 de setembro do ano passado. Segundo o taxista, a discussão no dia do assassinato teria começado por questões relacionadas à pensão da filha.
Crime brutal
Durante o julgamento, ele relatou ter perdido o controle após ser chamado de “vagabundo” e que estrangulou Martinha. Em seguida, colocou o corpo em uma mala e o lançou da Ponte do Funil, na Ilha de Itaparica.
O corpo de Martinha foi encontrado três dias depois por mergulhadores do 13º BBM/Mar. Carlos Mendes ainda amarrou o corpo com pesos de academia na tentativa de fazê-lo afundar.