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Momento de emoção! - 07/10/2025, 15:14 - Gabriel Freitas - Atualizado em 07/10/2025, 15:34

"Eu sou a voz da minha mãe", declara filha de Martinha em julgamento

Vítima foi morta em 24 de setembro de 2024 e o corpo foi jogado de cima da Ponte do Funil, na Ilha de Itaparica

Helmarta Sousa Santos Luz, Martinha,  e Carlos Mendes dos Júnior
Helmarta Sousa Santos Luz, Martinha, e Carlos Mendes dos Júnior |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mais de um ano depois, o taxista Carlos Mendes dos Júnior, réu confesso e ex-marido da vítima, está sendo julgado, em júri popular, nesta terça-feira (7), no Tribunal de Júri de Valença, no baixo-sul da Bahia. Ele é acusado de ter matado e jogado uma mala com o corpo de Helmarta Sousa Santos Luz, conhecida como Martinha, no Rio Jaguaripe, de cima da Ponte do Funil, na Ilha de Itaparica. O Ministério Público denunciou o crime como feminicídio.

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Martinha e Carlos tiveram um relacionamento de 16 anos e, neste período, tiveram uma filha, que, à época, tinha 15 anos. Hoje, no julgamento, a adolescente prestou um depoimento emocionante.

Segundo o Alô Juca, a garota não quis tratar o acusado como pai. "Eu quis prestar depoimento porque eu sou a voz da minha mãe. Minha mãe foi silenciada, mas estou aqui para ser a voz dela", disparou a filha de Martinha ao juiz durante o julgamento.

Familiares presentes no Tribunal também demonstraram bastante emoção ao verem imagens do corpo de Martinha e ao ouvirem detalhes, por parte da acusação, de como o crime aconteceu.

A defesa de Carlos também já foi ouvida. Além disso, policiais civis, militares e peritos contribuem com o julgamento.

Relembre esse crime cruel

Separados há aproximadamente oito meses, Carlos não aceitava o fim do relacionamento, de acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público. Depois de Martinha assumir um novo laço amoroso, o ex-marido confessou ter matado a mulher e mãe de sua filha.

Após dois dias de familiares à procura da mulher, ele confessou ter matado a vítima e a jogado, dentro de uma mala, de cima da Ponte do Funil no Rio Jaguaripe, na Ilha de Itaparica. Imagens de câmeras de seguranças, usadas no julgamento, mostram o taxista comprando cordas - usadas para matá-la - remédios e halteres, que foram usados para dar peso ao objeto, para que não boiasse.

Com o corpo dentro do porta-malas do carro, o homem ainda levou passageiros até o Terminal Bom-Despacho, na Ilha de Itaparica. Na volta, ele se desfez da vítima, de acordo com as investigações. Desde então, o acusado segue detido à disposição da Justiça.

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