Carla dos Santos Nunes, de 27 anos, morreu em maio deste ano, no bairro do IAPI, situado em Salvador. Após o crime, o seu ex-namorado, chamado por Adelson dos Santos Oliveira, virou o principal suspeito da autoria. No entanto, pouco menos de um mês do mandado de prisão temporária executado, ele foi liberado.
Do contrário, a defesa do suspeito enfatizou que ele foi solto, visto que não havia pedido de prorrogação da prisão temporária. Acima de tudo, como o prazo equivale a cerca de 30 dias, ele foi posto em liberdade pela Justiça. Além disso, o advogado também informou que a prisão aconteceu de forma ilegal.
No momento da prisão, o advogado apontou que ela foi cumprida sem mandado, com invasão dos policiais no imóvel em que ele se encontrava. Depois da saída da prisão, o suspeito está hospedado na casa de familiares.
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Segundo a Polícia Civil da Bahia (PC-BA), a conclusão e o envio do inquérito policial ao Ministério Público da Bahia com a solicitação da prisão preventiva do suspeito do feminicídio foi realizada no dia 16 de junho, 11 dias antes do prazo final do prazo da prisão temporária.
Com a notícia de que o suspeito foi liberado, uma irmã de Carla demonstrou indignação, visto que, segundo ela, o homem foi flagrado, por meio de imagens vistas na delegacia, com uma faca atrás de Carla.
"Ele queria saber de qualquer jeito onde ela estava. Mandou um áudio ameaçando ela dizendo para ela aproveitar a noite porque seria a última da vida dela. E foi o que ele fez, ele a matou", garantiu, em entrevista à TV Bahia.