Novos desdobramentos sobre o caso do homem suspeito de roubar e agredir a jovem Lorrana Almeida Santos, 25 anos, no Carnaval de Salvador, no dia 13 de fevereiro, vieram à tona. O homem foi preso nesta quinta-feira (28), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. De acordo com a delegada da Polícia Civil, Mariana Ouais, o criminoso é natural de Salvador, mas possuía endereço na cidade em que foi realizada a prisão.
As investigações apontam que o homem, por ter endereço em Vitória da Conquista, fugiu para a cidade após o crime. De acordo com a delegada, o suspeito agia em conjunto com um grupo de criminosos.
“Nosso sistema de monitoramento foi muito importante, esse vídeo foi publicado, mas capturados outras imagens, outros vídeos, que a gente consegue ver que há um grupo de indivíduos naquela região da Avenida Oceânica, naquele local, naquele horário, apenas praticamente roubos e furtos”, afirmou Mariana Ouais durante coletiva nesta sexta (1°).
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Modus Operandi
Ainda segundo a delegada da 14ª Delegacia Territorial (DT/Barra), foram encontradas imagens do grupo com o mesmo modo de operação.
“A gente tem diversas imagens que apresentam um grupo de indivíduos, incluindo esse suspeito, cometendo furtos e roubos diversos também no mesmo modus operandi. Inclusive, um deles chegou a ser conduzido para uma das centrais de flagrante e foi lavrado um procedimento”, esclareceu.
As investigações indicam ainda que o grupo de criminosos são pessoas especializadas na subtração de aparelhos.
Investigação
Conforme Cristiane Coelho, diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), foram realizadas investigações minuciosas após o Carnaval com o objetivo de recuperar os celulares roubados.
“Nesse caso específico da Doutora Mariana foi possível identificar esse indivíduo e com base nos endereços dele foram feitas ações em diversos bairros de Salvador. Não só em diversos bairros de Salvador como também em cidades do interior do estado que culminou na prisão dele em Vitória da Conquista”, detalhou.
Por fim, a diretora esclareceu que a ação feita em conjunto foi iniciada ao mesmo tempo. “Foi uma ação que foi feita em conjunto, pensada, inclusive startada ao mesmo tempo para não dar oportunidade para os outros indivíduos que fazem parte dessa quadrilha pudessem ter conhecimento”, finalizou.
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