
Principal suspeito pelos desaparecimentos e homicídios dos jovens Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matuzalem Lima Muniz, em um ferro-velho em Pirajá, o dono do estabelecimento, Marcelo Batista, não é mais considerado foragido e não pode mais ser preso. Ele tinha um mandado de prisão preventiva expedido e estava sendo procurado pelas autoridades há cerca de três meses.
No entanto, no dia 25 de fevereiro, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) revogou a decisão, por determinação do juiz Vilebaldo José de Freitas Pereira, e o empresário agora responde como investigado em liberdade.
"A presente decisão serve como ALVARÁ DE SOLTURA, assim como ofício, devendo ser comunicada a revogação de prisão dos Denunciados às Vara Criminais nas quais responda a outros processos, bem como TERMO DE CONCORDÂNCIA do Acusado para com as condições impostas", disse o comunicado enviado ao Portal MASSA!.
Além disso, outros dois suspeitos, presos durante as investigações do crime, tiveram as liberdades provisórias concedidas pela Justiça. Marcelo Durão Costa e Clóvis Antônio Santana Durão Júnior serão libertados sob o uso de tornozeleiras eletrônicas e, caso não cumpram as condições estabelecidas, poderão voltar a ser presos.
"Além de MANDADO DE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA, para os devidos fins. Ficam os Acusados advertidos que se deixarem de cumprir o termo das condições aqui impostas, sem motivo justo, serão revogados os benefícios das liberdades provisórias, voltando a ser segregados preventivamente por força da revogação do benefício", completou.
Relembre o caso
Os corpos dos jovens Paulo Daniel Pereira Gentil do Nascimento e Matusalém Silva Muniz estão desaparecidos desde o dia 4 de novembro, após irem trabalhar em um ferro-velho em Pirajá.

Marcelo Batista da Silva, dono do local e principal suspeito do caso, teve a prisão preventiva decretada em 9 de novembro, mas havia fugido desde então e estava sendo procurado pela polícia. O caso segue sob investigações e buscas pelos corpos dos rapazes.