O segundo suspeito de envolvimento nos assassinatos e no sumiço dos corpos dos jovens funcionários de um ferro-velho, em Campinas de Pirajá, em Salvador, foi preso no início da tarde desta terça-feira (17). De acordo com as autoridades, ele estava 'malocado' em Irecê, no interior da Bahia.
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Segundo apurações do Grupo a TARDE, o homem é conhecido pelo apelido de 'Cabecinha' e trabalha como gerente do ferro-velho onde Paulo Daniel e Matusalém Silva foram vistos pela última vez. Ele seria o responsável por manter contatos frequentes com Marcelo Batista, dono do estabelecimento e principal suspeito.
Em entrevista coletiva realizada nesta terça, na sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), em Itapuã, o diretor adjunto do DHPP, delegado Oscar Vieira, afirmou que 'Cabecinha' era um dos co-autores do crime.
"Hoje logramos êxito em prender esses dois envolvidos na empreitada criminosa. Um policial militar (Maguila) e essa outra pessoa (Cabecinha), que seria também funcionário. Eles são indivíduos que estão aplicados no inquérito com autoria do duplo homicídio. Todos têm participação nos crimes e na ocultação dos cadáveres", disse.
Outro suspeito preso
No início desta manhã, um soldado da 19ª CIPM/Paripe, identificado pelo apelido 'Maguila', foi preso e levado para o DHPP. Segundo o delegado José Nélis, o PM seria o "braço armado" de Marcelo Batista e suspeito de atuar nas execuções dos jovens.
Principal suspeito foragido
Marcelo, teve o mandado de prisão preventiva expedido desde o dia 9 de novembro e segue foragido das forças policiais. A suspeita é de que ele tenha 'partido a mil' do país.