
Preso em flagrante por tráfico de drogas e porte de arma de uso restrito, na manhã de quinta-feira (13), Lucas Cardoso dos Santos, vulgo 'Pateta', é um dos 'cabeças cara' da facção Bonde do Maluco (BDM). Ele é apontado como um matador sanguinário em bairros do Centro de Salvador, onde atua.
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Sob anonimato, uma fonte revelou que 'Pateta' é responsável por ordenar mortes de rivais e usuários de drogas nas áreas do Dois de Julho e na Gamboa. "Essas mortes no Dois de julho, nessa região da Gamboa. Aquelas pessoas atingidas ali. Tiveram uns casos de disparo no Largo Dois de Julho também, a área dele. Então tudo é em ordem dele. Alguém que está devendo, na maioria das vezes, ou são rivais", afirmou.
O meliante foi capturado em uma residência de luxo com piscina, localizada na Rua Rio Negro, no distrito de Jauá, em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. A prisão aconteceu durante a Operação Faro Fino, deflagrada por policiais federais, civis e militares.
Criminoso ostentava 'grana gorda'
Quarenta e um mil setecentos e quarenta e quatro reais em espécie, em notas de R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. Este, segundo uma fonte policial, foi o valor apreendido na casa de Lucas Cardoso dos Santos, 27 anos, o Pateta.
Além da quantia em dinheiro, que estava escondida no guarda-roupas do quarto de Lucas, os policiais encontraram uma pistola 9 mm com numeração raspada, 71 munições do mesmo calibre, 4 carregadores, cerca de 120 gramas de maconha e uma balança de precisão. Um aparelho celular também foi apreendido.

Após a prisão, o 'trafica' foi levado para a sede da Polícia Civil, em Itapuã, e o material apreendido foi encaminhado para perícia. A polícia vai apurar se o dinheiro encontrado no imóvel é de origem ilícita, adquirido por meio do tráfico de drogas. A conversão da prisão em flagrante em preventiva já foi solicitada à Justiça.
Participaram da operação Faro Fino policiais da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO/ Bahia), do Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel da Polícia Militar da Bahia, da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ) e do Grupo de Pronta Intervenção (GPI/ Polícia Federal).