Quase uma semana depois, o mistério sobre o paradeiro da jovem conhecida como 'Penélope' ou 'Japinha' ainda rende assunto nas redes sociais. Apontada como integrante do Comando Vermelho (CV) e suposta “linha de frente” da facção, a jovem rapidamente teve o nome viralizado entre os mortos após a megaoperação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro, na última terça-feira (28).
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De acordo com a Polícia Civil carioca (PCERJ), no entanto, todas as 115 pessoas identificadas até agora são homens, enquanto dois corpos ainda permanecem sem identificação devido à ausência de registro papiloscópico, arcada dentária ou DNA.
O nome de 'Penélope', cuja identidade oficial não foi revelada, não consta nos registros. As informações são da coluna de Mirelle Pinheiro, do portal Metrópoles.
A história começou a circular quando uma foto, mostrando um corpo alvejado, passou a ser compartilhada na web como sendo de 'Japinha'. A imagem, somada às especulações sobre a presença dela no confronto, ajudou a espalhar o relato entre os internautas.
Investigações preliminares apontam que a "musa do crime" atuava na defesa de pontos estratégicos e rotas de fuga em áreas controladas pelo grupo. No entanto, não há confirmação oficial desta informação.
Perfil dos identificados
Entre os indivíduos identificados, 59 tinham mandados de prisão em aberto e 97 apresentavam um histórico criminal pesadão. Outros 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico através de suas redes sociais. Segundo a PCRJ, pelo menos 109 tinham relação direta com a facção.
A operação também revelou que 54% dos suspeitos eram de fora do Rio de Janeiro. Do total de 62 de outros estados, 19 eram do Pará, 12 da Bahia, nove do Amazonas, nove de Goiás, quatro do Ceará, três do Espírito Santo, dois da Paraíba, e, um de cada, em São Paulo, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. Ou seja, a facção contava com líderes de 11 estados, englobando quatro das cinco regiões do país.
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