Equipes das polícias Militar e Civil invadiram o Complexo da Penha, situado na zona norte do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (2). Pelo menos, dez pessoas morreram, além de outras que ficaram feridas. Segundo a Secretaria de Estado de Polícia Militar (PM), a ação teve como intervenção a localização e a prisão de integrantes de facções criminosas.
Para chegar na localidade, os órgãos monitoram, através do setor de inteligência, a ocorrência da reunião de líderes desses grupos de criminosos na região. Por meio das redes sociais, os moradores relataram o tiroteio, desde as primeiras horas desta quarta. A ação teve apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil.
Por meio de nota, a PM alegou que as equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foram atacadas a tiros por indivíduos armados. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 14 baleados foram levados para o Hospital Getúlio Vargas (HGV), também na Penha, mas 10 chegaram sem vida.
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Um dos feridos foi um policial militar, que foi transferido para o Hospital da Polícia Militar, na região central do Rio. O quadro de saúde dele é considerado estável. Por outro lado, dois criminosos, conhecidos como Fiel e Du Leme, apontados como líderes de facções das comunidades do Juramento e da Chatuba, respectivamente, foram mortos.
Operação
Cerca de sete fuzis, munições e granadas foram apreendidos. Nas redes sociais, a PM publicou vídeos de agentes onde agentes apareceram retirando barricadas construídas por criminosos para dificultar a circulação de veículos em trechos do conjunto de favelas.