
Thallyta Silva Almeida, de 29 anos, ex-professora temporária do Distrito Federal , foi presa novamente na quarta-feira (30), no bairro de Santa Maria. Ela foi flagrada gastando mais de R$ 200 em uma loja com cartões de crédito furtados. Essa é a terceira vez que a educadora é detida pelo mesmo tipo de crime.
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A primeira prisão aconteceu em fevereiro de 2023, quando usou dados de cartões de crédito para fazer compras em lojas da Asa Norte e pela internet. Em 2024, Thallyta voltou a ser presa pela 15ª Delegacia de Polícia, em Ceilândia Centro. Na época, estagiava em órgãos do governo federal e teria cometido fraudes semelhantes.
Já no caso mais recente antes da nova prisão, em 23 de junho de 2025, a ex-professora caiu atrás das grades após fotografar os cartões de colegas na escola onde trabalhava. Com os dados em mãos, ela fez diversas compras, gerando prejuízos que ultrapassam os R$ 8 mil, segundo a polícia. Na época, após ser liberada, ela gravou um vídeo nos status do WhatsApp:
“Bom dia, pessoal. Tô aqui até sem filtro porque não tô enxergando direito. Mas, antes de tudo, queria dizer que tô bem, tá? Tô super bem. Tô em casa desde segunda. Tá tudo ok.”
No mesmo vídeo, ela alegou ter sido vítima de assédio moral no ambiente de trabalho. “Pra quem eu precisava me justificar, já me justifiquei. Tá tudo certo. As coisas estão seguindo como têm que ser. Mas existe uma explicação… um assédio moral velado que eu sofri.”, explicou.
Mesmo após os episódios anteriores, Thallyta teria voltado a agir. No dia 29 de julho, ela subtraiu cartões de crédito de alunos e funcionários de uma academia da rede Smart Fit. Dias antes, também teria cometido um furto semelhante em outra academia da região.
Vida de ostentação

Nas redes sociais, Thallyta se apresenta como historiadora e pedagoga formada pela UnB. Também exibe uma rotina de treinos, viagens internacionais e roupas de grife. Segundo testemunhas, muitos dos itens postados eram frutos dos golpes aplicados com cartões furtados.
Durante uma das prisões, a polícia encontrou com ela um iPhone 13, uma garrafa térmica, roupas de diversas marcas, uma bolsa de academia e até maquiagem de linhas famosas como Boca Rosa e Wepink.

Ainda de acordo com os relatos, Thallyta costumava comprar produtos de marcas como Live, Under Armour, Farm, Froz, Amor de Peça e acessórios da Gocase. Há suspeitas de que até a mensalidade da academia tenha sido paga com cartão de uma das vítimas.