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Eita! - 19/10/2025, 13:35 - Da Redação

Policial é afastado por suspeita de fazer sexo com presos em cela

O policial civil permanece afastado de suas atividades enquanto a corporação apura as denúncias

Caso foi comunicado à Corregedoria
Caso foi comunicado à Corregedoria |  Foto: Ricardo Wolffenbüttel/ SECOM

A Polícia Civil do Amazonas instaurou um procedimento investigativo e afastou de suas funções o policial suspeito de envolvimento sexual com detentos. O servidor é investigado por ter mantido relações com cinco presos dentro de uma cela na 76ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), localizada em Santa Isabel do Rio Negro, e permanecerá afastado até a conclusão do inquérito.

De acordo com a corporação, o caso está sendo apurado no município de origem e também foi encaminhado à Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas, responsável por conduzir o processo administrativo disciplinar.

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Em nota oficial, a instituição afirmou que “as informações veiculadas estão sendo apuradas no município de São Gabriel da Cachoeira e o caso já foi devidamente encaminhado à Corregedoria-Geral do Sistema de Segurança Pública do Amazonas”.

O texto reforça ainda que o servidor foi afastado e que a corporação “não compactua com quaisquer desvios de conduta”.

Caso chamou atenção

O episódio ganhou repercussão após relatos de que o policial teria chegado embriagado à delegacia durante o plantão noturno e obrigado os presos a manter relações sexuais com ele dentro da cela.

Ainda segundo os relatos, durante a ação, os detentos teriam conseguido tomar a arma do investigador, que só foi recuperada na manhã seguinte, quando o caso foi denunciado ao delegado titular da unidade.

Após receber as denúncias, o delegado comunicou o ocorrido à corregedoria, que instaurou um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar os fatos. O procedimento corre sob sigilo.

Detentos ouvidos

Os detentos já foram ouvidos e confirmaram a versão apresentada nas primeiras denúncias. A corregedoria também deve ouvir outros servidores da delegacia e analisar os laudos periciais antes de encaminhar um relatório final ao comando da corporação.

Fontes ligadas à investigação afirmaram que, além das sanções administrativas, o policial poderá responder criminalmente por estupro e abuso de autoridade, caso as suspeitas sejam comprovadas.

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