Na manhã desta quinta-feira, o cemitério Bosque da Paz, em Salvador, recebeu uma comovente despedida ao subtenente da Polícia Militar da Bahia, Antônio Paim, de 60 anos. A cerimônia contou com a presença de uma grande quantidade de pessoas, especialmente de colegas de farda, que vieram prestar suas últimas homenagens ao companheiro de corporação.
Leia mais:
Operação Força Total ocupa a Bahia em busca de criminosos
Polícia prende seis torcedores após pancadaria do lado de fora do Barradão
Conhecido por seu profissionalismo e dedicação, Antônio Paim era uma figura querida entre os colegas de trabalho. Muitos policiais participaram do cortejo e da cerimônia, inclusive o Major Hugo, da 48ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM), na qual Paim era lotado. Ele falou sobre a índole do colega e o sentimento de perda.
O saudoso subtendente Paim era um policial da mais alta estirpe, combativo, diligente, amigo dos colegas, pares e subordinados, respeitoso com os seus superiores. É uma perda lamentável, uma grande perda para a corporação.
Major Hugo (48ª CIPM)
O Major comentou ainda sobre a situação em que se deu o acidente que vitimiou Paim, uma blitz de rotina na avenida Ulysses Guimarães, em Suassuarana. Ele falou sobra a importância da população compreender o papel de uma blitz e como se aproximar da abordagem, de maneira a garantir a segurança de todos os envolvidos.
"No caso dele [Paim] os condutores desobedeceram a ordem policial e incorreram em um crime de desobediência, de lesão corporal, e que agora culminou com a morte do nosso policial", disse. "Então a gente orienta que ao se aproximar de uma blitz, mantenha sobretudo a calma, obedeça às ordens dos policiais, fique atento aos gestos e à verbalização do policial, abra os vidros do veículo, acenda a luz interna, diminua a velocidade e fique atento, porque a Blitz ela é para proteger o cidadão", concluiu o Major.