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Em Assembleia - 04/05/2023, 17:36 - Da Redação

Policiais civis aprovam ocupar a ALBA em repúdio a reajuste de 4%

Sindpoc destaca que "os policiais civis da Bahia são os que recebem o pior salário do país"

Policiais civis também aprovaram que vão participar da Plenária Unificada com as demais categorias do funcionalismo público baiano
Policiais civis também aprovaram que vão participar da Plenária Unificada com as demais categorias do funcionalismo público baiano |  Foto: Divulgação

Durante Assembleia Geral Extraordinária realizada, na manhã desta quinta-feira (4), investigadores, escrivães, e peritos técnicos deliberaram que vão "ocupar" a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) para protestar contra o reajuste linear de apenas 4% que está sendo proposto pelo Governo do Estado. Além da ocupação da ALBA, os policiais civis aprovaram que vão participar da Plenária Unificada com as demais categorias do funcionalismo público baiano, na próxima terça-feira (9), a partir das 9h, na sede da Associação dos Funcionários Públicos (AFPEB), localizada na Avenida Carlos Gomes, e solicitam abertura de mesa de negociação específica destinada a discutir com a gestão estadual a implementação do "Salário de Nível Superior " previsto na Lei Orgânica 11.370/2009, principal pleito da categoria.

O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, assegurou que as categorias na Plenária Unificada, irão definir um "calendário de lutas e de mobilização " para cobrar a reposição das perdas salariais de 53, 33% ao governador Jerônimo Rodrigues e a implementação do " Salário de Nível Superior " dos policiais civis baianos. "Vamos ocupar a ALBA para dialogar com os parlamentares. Precisamos, em caráter de urgência, da implementação da Lei Orgânica 11.370/ 2009 haja vista que os investigadores, escrivães, e peritos técnicos foram enquadrados, desde 2009, pelo Estado como carreiras de nível Superior, porém, continuam recebendo salário correspondente ao nível médio".

O investigador e coordenador-geral da Federação dos Trabalhadores Públicos da Bahia (Fetrab), Kleber Rosa, salientou que debater a valorização da Polícia Civil significa adotar um novo modelo de Segurança Pública que priorize a investigação criminal em detrimento do paradigma de militarização e de confronto. " O Salário de Nível Superior é um pleito crucial para o reconhecimento e a valorização dos policiais civis. É inadmissível estarmos, desde 2009, lutando pelo enquadramento ao Salário de Nível Superior sendo que é algo que está previsto na Lei Orgânica de 11.370/2009. A Fetrab reitera a luta em defesa dos servidores públicos do nosso Estado", frisou o dirigente sindical.

O presidente da Força Sindical Bahia, Emerson Gomes, salientou que o Estado adota uma postura unilateral de "definir e impor" sem dialogar com os servidores. " O servidor público é trabalhador e o Estado precisa negociar com os trabalhadores. É fundamental que a gestão tenha um olhar diferenciado para os policiais civis que estão na linha de frente lutando todos os dias contra a violência e o crime organizado", pontuou o sindicalista.

A mesa da Assembleia Geral Extraordinária foi composta pelo presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, o presidente da Associação dos Investigadores (Assipoc), Ary Alves, o investigador e coordenador-geral da Fetrab, Kleber Rosa, o perito técnico e vice-presidente do Sindpep, Lahri Trajano, o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), e o presidente da Associação dos Escrivães (Aepeb-Sindicato), Jeferson Barlito.

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