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A casa caiu - 12/09/2025, 20:21 - Da Redação - Atualizado em 12/09/2025, 22:19

Polícia indicia dentista que deformou rostos de pacientes em Conquista

A profissional divulgava os serviços nas redes sociais prometendo resultados sem riscos

Dentista vai responder por lesão corporal grave com deformidade permanente e mais dois crimes
Dentista vai responder por lesão corporal grave com deformidade permanente e mais dois crimes |  Foto: Divulgação / Ascom-PCBA

A Polícia Civil da Bahia concluiu, nesta semana, uma investigação que resultou no indiciamento de uma cirurgiã-dentista em Vitória da Conquista. Ela vai responder por lesão corporal grave com deformidade permanente, exercício ilegal da medicina e propaganda enganosa, após realizar procedimentos estéticos sem habilitação legal entre setembro de 2024 e fevereiro de 2025.

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De acordo com o inquérito da 1ª Delegacia Territorial de Vitória da Conquista, a profissional oferecia procedimentos como platismoplastia e lifting na região submandibular e do pescoço em uma clínica sem estrutura hospitalar adequada. Pelo menos quatro pacientes sofreram lesões graves, com cicatrizes e danos permanentes.

Além da prática ilegal, a dentista divulgava os serviços nas redes sociais prometendo resultados “irreversíveis e sem riscos”, o que, segundo a polícia, configurou propaganda enganosa, já que tais procedimentos são proibidos para cirurgiões-dentistas.

"A Polícia Civil concluiu a investigação e indiciou a profissional por exercício ilegal da medicina, lesão corporal grave em quatro vítimas e crime contra o consumidor. Os procedimentos foram realizados sem habilitação legal e causaram danos permanentes. A profissional também foi autuada e fiscalizada pelo Conselho Regional de Odontologia, que aplicou suspensão cautelar de 30 dias e recomendou abertura de processo disciplinar", explicou o delegado Paulo Henrique, titular da unidade.

A investigação reuniu documentos clínicos, relatos de pacientes e relatórios do Conselho Regional de Odontologia da Bahia (CRO-BA), que foram incorporados ao inquérito. O caso agora segue para análise do Ministério Público e do Poder Judiciário.

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