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Bonde periculoso - 29/11/2024, 14:25 - Da Redação - Atualizado em 29/11/2024, 15:51

Polícia Civil prende facção especializada em fraudes judiciais; veja

Há suspeita de mais um 'cabeça' do esquema ainda solto

'Operação Caçada' foi deflagrada nesta quinta-feira (28)
'Operação Caçada' foi deflagrada nesta quinta-feira (28) |  Foto: Divulgação/SSP

A Polícia Civil da Bahia (PC-BA), por meio da Delegacia Territorial de Itamaraju e com o apoio da PC do Espírito Santo, deflagrou na quinta-feira (28) a 'Operação Caçada', que prendeu quatro suspeitos de integrar uma organização criminosa dedicada a fraudes em Juizados Especiais Cíveis nos estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Sergipe. Há suspeita de mais um 'cabeça' do esquema ainda solto.

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As investigações, iniciadas em abril deste ano, revelaram que o grupo utilizava documentos falsificados para ingressar com ações indenizatórias fraudulentas contra bancos, operadoras de telefonia e companhias de energia, alegando negativação indevida de nomes. Os suspeitos foram localizados em Vila Velha e Serra, no Espírito Santo.

Nesta manhã, mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos. Um casal foi detido em uma residência em Vila Velha-ES, e durante as buscas, foram encontrados diversos documentos de identidade falsificados. O terceiro envolvido foi preso em na mesma região, onde também foram apreendidos registros falsos e carimbos adulterados. O quarto suspeito foi localizado em Serra-ES e confessou participação em diversas fraudes.

Quatro suspeitos de integrar uma organização criminosa dedicada a fraudes em Juizados Especiais Cíveis foram presos
Quatro suspeitos de integrar uma organização criminosa dedicada a fraudes em Juizados Especiais Cíveis foram presos | Foto: Divulgação/SSP

Os detidos informaram que outra pessoa, ainda não identificada, obtinha dados de negativados e produzia a documentação fraudulenta. Esses documentos eram utilizados para ingressar com ações judiciais por meio de advogados que desconheciam as irregularidades. Os valores obtidos eram divididos entre os integrantes do grupo.

As investigações continuam para identificar mais envolvidos e rastrear a origem dos dados utilizados. Os presos estão à disposição da Justiça.

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