Não só a lavagem de dinheiro do grupo de milicianos foi derrubada nesta quinta-feira (7), bem como a hegemonia de 20 anos de ‘carreira’ na cidade de Feira de Santana (BA). O bonde é investigado pela Polícia Federal, que realizou a operação.
Em pelo menos 10 anos de tradição, a corporação desviou aproximadamente R$ 100 milhões. Um dos alvos, o deputado estadual Binho Galinha, um dos membros mais votados nas eleições do ano passado, com mais de 49 mil votos, está na ponta do radar como chefe do grupo.
As investigações tiveram, origem após o recebimento de um ofício do Ministério Público da Bahia (MP-BA), onde as suspeitas dos crimes foram relatados. Pelo menos um ano e quatro meses foram suficientes para as autoridades entenderem que o grupo fazia lavagem de dinheiro de jogo do bicho, agiotagem, receptação qualificada e desmanche de veículos.
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Prisões
Até o momento, 10 mandados de prisão preventiva foram cumpridos nesta quinta. Seis pessoas foram presas e quatro seguem foragidas. Contudo, nenhuma delas é o deputado estadual Binho Galinha, que não pode ser preso preventivamente por ser deputado estadual. Por consequência, ele possui aquilo que é chamado de “foro privilegiado”.