A investigação sobre os assassinatos de Bruno Pereira e Dom Phillips tem se desenrolado. Nesse sentido, a Polícia Federal (PF) investiga se a arma apreendida com o segurança particular de Rubem Dario da Silva Villar, apelidado de ‘Colômbia’, era do indigenista assassinado. Além dele, o jornalista morreu no dia 5 de junho de 2022, perto da Terra Indígena do Vale do Javari, na cidade de Atalaia do Norte (AM).
Encontrada pela corporação, a arma modelo PT 58 HC Taurus estava como a numeração raspada, guarda similar à pistola de Bruno Pereira, segundo informações divulgadas pelo jornal O GLOBO. O segurança de Colômbia, chamado de ‘Siri’, acabou preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.
Tanto a arma quanto as munições foram apreendidas, e o segurança foi deslocado à Delegacia da Polícia Federal, em Tabatinga (AM), onde vai ficar disponível à à Justiça Federal. Segundo a instituição, o segurança auxiliava ‘Colômbia’ a comandar a sua organização criminosa envolvida em pesca ilegal e contrabando.
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Outros homens já foram indiciados executores do crime, além de outros nomes envolvidos na ocultação dos cadáveres, como Amarildo da Costa Oliveira (conhecido como ‘Pelado’), Oseney da Costa de Oliveira (‘Dos Santos’) e Jefferson da Silva Lima (‘Pelado da Dinha’).
Relembre o caso
Bruno e Dom foram executados a tiros durante o retorno de uma viagem pelo rio Itacoaí, no dia 5 de junho, após uma emboscada. Acompanhante do jornalista britânico, Bruno era alvo de ameaças pelo trabalho que tinha ao lado dos indígenas contra invasores na região, pescadores, garimpeiros e madeireiros.