
Peritos da Polícia Técnica realizaram uma nova vistoria no imóvel que sofreu um incêndio, na última quinta-feira (20), em Praia do Forte, no litoral norte baiano. Desta vez, o foco da equipe foi o uso de um scanner 3D para capturar imagens detalhadas e precisas do local. A menina Maria Júlia Almeida Rosário, de apenas 3 anos, morreu carbonizada no acidente.
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O objetivo da tecnologia é auxiliar na investigação do ocorrido. De acordo com Osvaldo Silva, diretor-geral da Polícia Técnica, o equipamento é crucial para o trabalho pericial. "O scanner faz uma varredura no ambiente, produzindo imagens muito precisas. Isso permite ao perito revisitar virtualmente o local quantas vezes forem necessárias e realizar medições importantes, tudo isso enquanto preserva os vestígios originais", explicou.

O dispositivo opera emitindo feixes de laser que varrem todo o ambiente, garantindo a qualidade da captura mesmo em condições adversas, como pouca luminosidade.
As imagens 3D obtidas com o escaneamento serão anexadas ao laudo pericial final e serão fundamentais para a determinação da dinâmica do fato que levou ao incêndio.
