Após a morte da delegada da Polícia Civil baiana, Patrícia Neves Jackes Aires, ser constatada na madrugada deste domingo (11), indícios sobre o crime passaram a ser investigados pela corporação. Um deles inclusive chegou a ser revelado pelo perito Lino Oliveira, que envolve marcas de sangue encontradas na casa da vítima.
"Nós encontramos algumas manchas de sangue sim, agora pelo tempo, eu acredito que não seja de um ser humano. Mas, independente de qualquer coisa, nosso trabalho é investigar, coletamos as amostras para saber se está associado ao sangue humano", detalhou o profissional do Departamento de Polícia Técnica (DPT), em entrevista ao site Voz da Bahia.
Entre os detalhes encontrados no imóvel está o aspecto revirado.
"A casa dela estava estranhamente removida, alguns objetos pessoais, tipo revirada, como se alguém tivesse procurando algo de valor", reforçou.
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Registros do casal passando dentro do carro em um pedágio foram feitos. Patrícia e Tancredo saíram de casa após as 20h deste sábado. A motivação do homicídio é investigada.
"Próximo ao carro onde o corpo foi encontrado tinha um enxame de abelhas ativas e isso até dificultou o acesso na proximidade. O Corpo de Bombeiros teve que fazer um trabalho especial para ter acesso ao corpo. Mas, pelo fato de ter sido removido de São Sebastião do Passé para Feira de Santana, não temos detalhes do que levou à morte de Patrícia", acrescentou.
Relembre o caso
O corpo de Patrícia apareceu às margens da BR-324, perto da cidade de São Sebastião do Passé. O suposto autor do crime foi identificado como Tancredo Neves Feliciano de Arruda, que já está preso.
Inicialmente, para se safar do fato, ele denunciou que, ao lado da moça, teriam sofrido um suposto sequestro.
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