O dia 11 de agosto de 2024 amanheceu triste para a família da delegada da Polícia Civil da Bahia (PC-BA), Patrícia Neves Jackes Aires. A razão é que, antes da policial ser encontrada morta, durante a madrugada deste domingo, dentro do carro dela, a vítima já havia pedido medida protetiva contra o marido, apontado como suspeito do crime.
"Na época que ela teve esses conflitos nós chegamos a conversar", mencionou o perito criminal Lino Oliveira, também amigo pessoal da vítima, em entrevista ao site Voz da Bahia.
"O fato dela ter tido uma medida protetiva e logo em seguida ter se noivado com essa pessoa, a gente não entende [...] foi pedido uma medida protetiva, eu não sei se foi expedido, mas é no mínimo estranho esse tipo de coisa acontecer", reforçou ele, onde relatou que não tem conhecido se houve a entrega da medida.
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Relembre o caso
O corpo de Patrícia apareceu às margens da BR-324, perto da cidade de São Sebastião do Passé. O suposto autor do crime foi identificado como Tancredo Neves Feliciano de Arruda, que já está preso.
Inicialmente, para se safar do fato, ele denunciou que, ao lado da moça, teriam sofrido um suposto sequestro.
Nesse momento, a polícia possui as imagens do monitoramento do condomínio onde o ex-casal residia, no bairro do Cajueiro, em Santo Antônio de Jesus.
Momento a dois
Antes do crime, Patrícia postou momentos com o ex-companheiro, em um estabelecimento comercial. Além disso, ela também publicou fotos de uma praça de pedágio onde o carro da vítima foi identificado.
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