A morte de João Vitor Santos da Silva, de 17 anos, assassinado em uma tentativa de assalto na noite da última segunda-feira (14), em Salvador, abalou completamente os parentes e amigos do jovem que trabalhava em um hortifruti, de onde voltava no momento do crime, que aconteceu no bairro do Uruguai. Em entrevista concedida nesta terça-feira (15), o pai Roberto Teixeira Silva não segurou a emoção da perda do filho.
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"Um menino jovem, de 17 anos, voltando do trabalho e acontece uma barbaridade dessa. Até quando a sociedade vai assistir esse tipo de coisa? Acredito muito que a Polícia Militar da Bahia vai resolver esse problema. Não tenho nem palavras", disse, emocionado, ao Jornal da Manhã.
Como já chegava na porta de casa, parentes de João Vitor puderam ouvir o tiro fatal e o grito de socorro do jovem. Ele chegou a ser levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santo Antônio, mas não houve tempo suficiente para salvá-lo.
"Estou arrasado, a ficha não caiu ainda. Sinceramente, não estou acreditando que meu filho se foi... Apesar que ele partiu com Cristo, meu coração está confortável e em um grande dia estarei com ele", continuou o pai do adolescente.
Além de Roberto, a tia de João Vitor, que se chama Iraci Silva, também falou sobre o crime e trouxe detalhes do momento. "A gente ouviu o tiro na hora. Foi um só, certeiro. Ouvimos aquela zoada forte e ele ainda gritou: 'meu pai'. Eu nunca ia imaginar que ele tinha sido baleado", lamentou.
"Pensei que ele estava gritando para o pai abrir o portão, mas quando cheguei no muro, ele estava caído no chão, de lado, todo ensanguentado", completou a parente do jovem assassinado.
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