Mariana Angélica Borges Gomes, de 28 anos, e o namorado André Couto Passos, de 25, vítimas do assassinato brutal cometido por David Silva Barbosa, de 40 anos, foram mortos por ciúme. O padrasto da enfermeira confessou a razão do crime, e relatou que se sentia humilhado pela família, chegando a virar alvo de chacota da enteada e do seu namorado, em depoimento à polícia.
Além disso, o suspeito confessou que as ofensas, sentidas segundo ele, foram iniciadas durante uma briga na madrugada. O crime que apresentou amplo nível de brutalidade aconteceu na rua Barros Falcão, localizada no bairro de Matatu de Brotas, em Salvador, nesta terça-feira (23). No caso, o homem utilizou um facão para esfaquear as vítimas, dentro da casa onde morava com a mãe e a enfermeira do Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba).
Vizinhos denunciaram o caso à Polícia Militar da Bahia (PM-BA) e o duplo homicídio ficou constatado. Os corpos foram encontrados dentro do imóvel.
“Nós chegamos no local através do nosso coordenador de área por volta das 3h . Os vizinhos ouviram discussão no interior da residência, discussão acirrada e pedidos de socorro [...] Ao entrar, foi constatado que havia três corpos. Foi acionado uma viatura do Samu. Constatou-se dois óbitos, mas uma terceira pessoa, que também estava ao solo, não estava em óbito, estava com poucos ferimentos, provavelmente simulando uma inconsciência”, explicou um tenente da 50º CIPM, em entrevista à TV Bahia.
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O Portal MASSA! entrou em contato com a Polícia Civil da Bahia (PC-BA) para saber mais informações deste caso. Por meio de nota, a corporação confirmou a versão dos policiais militares, porém entregou um detalhe chocante.
Segundo a ocorrência, o padrasto fingiu estar morto ao identificar a chegada dos agentes, que entraram na casa após autorização da mãe e da sogra das vítimas.
"O padrasto da mulher, que estava no local do crime e chegou a se fingir de morto, foi conduzido para o DHPP por uma guarnição da Polícia Militar e está sendo autuado em flagrante", aponta a PC-BA.
Agora o caso está sob posse da 1ª DH/Atlântico. Depoimentos de familiares e amigos das vítimas deverão ser relatados no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.
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