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práticas ilegais - 28/05/2024, 10:26 - Da Redação

Operação da PF 'barra' tráfico de cobras exóticas pelos Correios na BA

Alguns répteis exóticos vendidos pelos suspeitos podem provocar novas doenças no país

Cobras naturais da Ásia estão entre os animais comercializados
Cobras naturais da Ásia estão entre os animais comercializados |  Foto: Divulgação PF

Foi deflagrado pela PF na manhã desta terça-feira (28), em Serrinha, na Bahia, a Operação Ojuara, que tem o objetivo de interromper o tráfico ilegal de animais exóticos e 'gringos'. Os mandados judiciais foram expedidos após investigações que iniciaram com a apreensão de diversos répteis na Agência Central dos Correios em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

Apurações da Polícia Federal indicaram que existe um bonde criminoso de criadores clandestinos de animais, da fauna silvestre e exótica, que prática a venda dos bichos na internet e faz a entrega na casa dos compradores.

Em nota, a PF informou que esta prática pode afetar no ecossistema da fauna brasileira. Além disso, os suspeitos investigados comercializam alguns répteis exóticos que, se forem postos em liberdade, podem provocar novas doenças no país.

"Registra-se que o tráfico de animais, silvestres ou exóticos, causa enorme prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção", iniciou o comunicado da PF.

"As cobras do gênero píton, por exemplo, sendo natural da Ásia, podem dizimar a fauna local, por viverem 30 anos, não terem predadores no Brasil e serem capazes de reproduzir-se por si só", continuou.

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Equipes da Polícia Federal, com o apoio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) e do Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS/INEMA, cumpriram dois mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia, tendo os animais aprendidos sido encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres do INEMA, para reabilitação e, quando possível, devolução a natureza.

Os investigados pela comercialização dos animais irão responder pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais; introdução de espécime animal no País, sem autorização; receptação e falsidade ideológica. As penas, somadas, podem chegar a 12 anos de reclusão.

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