A 'embaçada' Operação Angerona chega em seu terceiro dia nesta quarta-feira (23), sem dar mole para a bandidagem. Cerca de 1.600 presos e mais de 240 celas foram revistados pelas guarnições, distribuídas em oito pavilhões do Conjunto Penal de Feira de Santana.
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A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) já apreendeu celulares, cartões de memória, pendrives, anotações, além de armas brancas improvisadas, itens que auxiliarão nas investigações sobre possíveis conexões de internos com criminosos que atuam fora da prisão.
Todo material coletado é tratado pela Polícia Penal/Seap através da Cadeia de Custódia, um mecanismo que assegura a preservação da integridade das provas, desde a coleta até seu destino final, que pode ser até um processo judicial.
Com autorização do Poder Judiciário, o material é encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde será periciado. A Polícia Penal acompanha todo processo de análise dos objetos e as apurações, através da Coordenação de Monitoração e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), que coleta e organiza as informações.
A partir dos resultados das análises e investigações, a Seap realizará novos planos de ação para coibir a relação entre internos e criminosos nas ruas. Paralelamente são realizadas apurações internas acerca da conduta dos policiais penais e demais servidores.