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'Falsas Promessas' - 09/04/2025, 08:33 - Da Redação - Atualizado em 09/04/2025, 10:08

Nanan, Franklin Reis, Ramhon Dias e Tchaca são presos em operação contra rifas ilegais

Até o momento, 22 pessoas foram presas

Nanan, Franklin, Tchaca e Ramhon
Nanan, Franklin, Tchaca e Ramhon |  Foto: Reprodução / Redes Sociais e Mila Souza / Ag. A TARDE

Assim como o rifeiro Nanan Premiações, os influenciadores Ramhon Dias, Franklin Reis e Jhones Rifa, além o policial militar Lázaro Alexandre, o "Tchaca", também foram parar no xilindró na segunda fase da Operação Falsas Promessas, deflagrada pela Policia Civil nesta quarta-feira (9), que tem como alvo uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro. Até o momento, 22 pessoas foram presas.

Ramhon foi localizado em São Paulo. Já em Salvador e na região metropolitana (RMS), além de Tchaca, Franklin e Jhones, também acabaram detidos a influenciadora Gabriela Silva, esposa de Nanan, e outros quatro policiais militares. As investigações apontam que os PMs, alguns ainda na ativa, garantiam proteção, repassavam informações privilegiadas e, em alguns casos, metiam a 'mão na massa', operando as rifas fraudulentas.

Esquema milionário e sorteios manipulados

A operação se estendeu também ao interior da Bahia, onde quatro 'cabeças' do esquema foram encontrados em Vera Cruz e Juazeiro, bem como em alguns municípios da RMS. O grupo usava empresas de fachada e laranjas para 'maquiar' a grana que rodava no esquema. As rifas de centavos prometiam prêmios de alto valor, como carrão de luxo, mas os sorteios eram manipulados, com prêmios indo para comparsas, tudo para dar credibilidade ao golpe e atrair mais apostadores.

Durante as buscas, a polícia apreendeu carros de luxo, relógios, dinheiro, celulares e notebooks. A Justiça também meteu a caneta e determinou o bloqueio de até R$ 10 milhões por CPF ou CNPJ investigado, somando um total de R$ 680 milhões em bens e valores retidos.

Material apreendido
Material apreendido | Foto: ASCOM/PC-BA

Figurinhas carimbadas no crime

Essa não é a primeira vez que os nomes dos envolvidos aparecem no noticiário policial. Em maio de 2024, Tchaca e outros PMs influenciadores já tinham sido presos por uma determinação disciplinar da corporação, cumprindo 15 dias de detenção. O policial também responde na Justiça pelo envolvimento na Chacina do Cabula, que deixou 12 mortos em 2015.

Já Ramhon, Nanan e Gabriela foram presos na primeira fase da operação, em setembro de 2024, quando 19 pessoas foram detidas. Na ocasião, a polícia cumpriu 48 mandados contra o grupo, suspeito de movimentar meio bilhão em transações financeiras ilegais.

Ramhon, Gabriel e Nanan, respectivamente
Ramhon, Gabriel e Nanan, respectivamente | Foto: Reprodução/Redes Sociais

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