27º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / segurança pública

Que desespero! - 13/06/2024, 11:49 - Da Redação - Atualizado em 13/06/2024, 12:10

Mulher que pulou de prédio não pensou na altura: "Queria me salvar"

Hilda Francine deu entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, e contou como tudo aconteceu

Hilda teve alta médica no dia seguinte e está se recuperando
Hilda teve alta médica no dia seguinte e está se recuperando |  Foto: Reprodução / TV Globo

A mulher que se jogou do quinta andar de um prédio em Salvador, Hilda Francine dos Santos relatou, no programa Encontro, da TV Globo, o ato desesperado ocorreu após sofrer agressões de seu companheiro, Igor Costa Campos. O incidente ocorreu no domingo (9), em um condomínio na Av. Paralela.

Hilda Francine afirmou que tomou a decisão de pular pela janela para salvar sua vida. "A única saída que tinha era a janela. Não vi se era alto, só queria me salvar", relatou. Ela sofreu fraturas múltiplas no corpo e um corte em uma articulação da pelve. Recebeu alta médica no dia seguinte.

Veja mais sobre o caso:

Gravidez gerou agressão de homem contra mulher em prédio na Paralela

Desalmado que agrediu grávida em SSA tem prisão preventiva decretada

Grávida que pulou de prédio afirma que agressor "ria enquanto batia"

Ela descreveu as agressões de Igor Costa Campos, que foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva na terça-feira (11).

"Ele estava muito descontrolado, me deu banho de cerveja, sentou em cima da minha barriga, me dava socos no estômago e fumava as coisas dele e jogava na minha cara", contou Hilda Francine.

A violência começou após Hilda Francine pedir para ser levada ao hospital. Grávida, ela percebeu que estava sangrando e temia pela vida do bebê.

"Ele se negou e começou a me agredir, porque estava sob efeito de drogas", relatou. "Em nenhum momento ele tentou me ajudar e me deixou sair. Ele só dizia que queria me matar, pegava meu cabelo, fazia um nó e me jogava de um lado para o outro", acrescentou.

Hilda afirmou ainda que Igor Costa Campos a ameaçou repetidamente. "Ele falava: 'Você já está morta, entenda que você já está morta'. Tentei sair [do apartamento] várias vezes, mas ele me puxava pelo cabelo, dava cabeçada, socos, pontapés, mordidas, voadoras, me jogava e subia em cima de mim", detalhou.

exclamção leia também