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Revolta - 23/04/2024, 13:33 - João Grassi e Osvaldo Barreto | Portal A Tarde - Atualizado em 23/04/2024, 14:02

Motorista atingida com 20 facadas clama por justiça e revela medo

Lilian Borges, de 46 anos, foi vítima da agressão e busca punições contra o agressor

Lilian Borges, motorista de 46 anos que foi vítima de ao menos 20 facadas
Lilian Borges, motorista de 46 anos que foi vítima de ao menos 20 facadas |  Foto: Rafaela Araújo / Ag. A Tarde

A motorista de aplicativo Lilian Borges, de 46 anos, sobreviveu a um brutal ataque na última terça-feira (16), quando foi esfaqueada ao menos 20 vezes e ainda teve seu veículo roubado pelo criminoso. Apesar de agradecer por ainda estar viva, Lilian diz que agora "o sentimento é de descaso" por ainda não ter nenhum tipo de solução em relação ao caso. Ninguém foi preso até o momento.

Nesta terça-feira (23), a motorista conversou com o Grupo A TARDE e lamentou o fato do homem que a esfaqueou ainda estar solto pelas ruas. Ela reclama das poucas ações, segundo ela, realizadas ou divulgadas pela polícia até então

"Hoje [23/4] completou oito dias. Ontem eu tive alta do hospital e esse criminoso está solto. E nada se faz, não tem uma notícia, ninguém sabe, a foto dele não é divulgada e eu não sei se a polícia está indo atrás, se não está, eu não tenho nenhuma notícia. Então assim, para mim hoje é um sentimento de descaso, que o que aconteceu comigo não foi nada, diante do tamanho da crueldade do que ele fez e não ter nenhuma notícia, nenhuma solução até então", lamentou

"Como vou voltar a trabalhar com esse criminoso solto? Eu não sei o que pode acontecer, não sei o que ele pode vir a fazer? Como eu vou voltar à minha vida normal?", questionou.

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Apesar de ter comparecido na 26ª Delegacia de Abrantes nesta manhã, Lilian não pôde depor ainda, pois a delegada responsável pelo caso não estava na unidade no momento. Isso resultou no adiamento do depoimento e muitas incertezas na cabeça da motorista.

"Até agora nada, eu tive a visita dos policiais no hospital, onde eu fiz a declaração em vídeo, fiz o depoimento em vídeo, e agora que eu pude vir depois da alta, que eu estava no hospital, para falar com a delegada, não tem nada. Não sei nada, minha família também não sabe, a gente não foi procurado, então a gente não sabe falar nada, e agora também não tenho notícia porque não consegui falar com a delegada do caso", detalhou.

Ato planejado pelo agressor

Lilian conhecia o agressor e já fazia corridas particulares para ele, mas afirma que o homem nunca demonstrou nenhum tipo de comportamento agressivo ou suspeito anteriormente, inclusive no próprio dia do crime, quando eles inicialmente trocaram poucas palavras antes dele puxar uma arma.

"Ele me ligou às 17h e marcou a corrida para 22h. Foi algo premeditado, porque se ele me ligou às 17h e, quando cheguei às 22h, ele já vem com uma arma de fogo e faca, ele já tinha premeditado tudo", descreveu Lilian, que não desconsiderou a possibilidade de ser um atentado pessoal contra ela, e não apenas um assalto", indicou a motorista.

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