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Marcinho VP - 29/10/2025, 14:30 - Da Redação

Mesmo preso, líder do CV usa internet para comentar operação no RJ

Preso desde 1996, Márcio Nepomuceno afirmou que a ação resultou em uma “chacina”

Marcinho VP, traficante ligado ao alto escalão do Comando Vermelho (CV)
Marcinho VP, traficante ligado ao alto escalão do Comando Vermelho (CV) |  Foto: Reprodução / Record

O traficante Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, criticou, por meio de uma página no Instagram, a operação policial realizada na última terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.

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Preso desde 1996 e condenado por homicídio e esquartejamento de rivais, ele afirmou que a ação resultou em uma “chacina” e publicou imagens de corpos no chão, acompanhadas da frase: “A favela pede paz”.

Postagem de Marcinho VP
Postagem de Marcinho VP | Foto: Instagram / marcio_snepomuceno

A publicação compartilhada por VP também foi repostada pelo perfil @perifaconnection, em parceria com o Instituto Papo Reto e o ativista Raull Santiago, com críticas à atuação das forças de segurança. “Quantas vidas mais precisam ser perdidas para que o Estado entenda que segurança pública não se constrói com sangue preto e favelado?”, dizia a mensagem.

A operação tinha como objetivo prender integrantes do Comando Vermelho, entre eles Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, que segue foragido. Até o momento, o saldo é de pelo menos 64 mortos, segundo levantamento preliminar. Na manhã desta quarta-feira (29), outros 70 corpos foram levados para uma praça da Penha.

Resposta do Governo à repercussão

A contagem extraoficial dos mortos durante a Operação Contenção passam dos 120, o que Castro discorda. "Temos muita tranquilidade de defendermos tudo que fizemos ontem. Queria solidarizar com a família dos quatro guerreiros que deram a vida para salvar a população. De vítima ontem, só tivemos esses policiais", declarou o governador do Rio de Janeiro.

Nesta quarta-feira (29), o gestor declarou que não passam de 60 mortos. Porém, na última terça-feira (28), o próprio Governo divulgou 64 óbitos.

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