O líder religioso Kléber Aran Ferreira da Silva, de 50 anos, foi condenado em Salvador a 20 anos e cinco meses de prisão em regime fechado por abuso sexual de seguidoras. A sentença foi apresentada na última quinta-feira (7).
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Aran foi julgado por violação sexual mediante fraude contra três mulheres que frequentavam sua instituição. Além da pena de prisão, ele foi condenado ao pagamento de R$ 50 mil a cada vítima, em indenização por danos morais.
A prisão preventiva de Kléber ocorreu no sábado (9), no bairro da Pituba, durante um evento público. Conhecido como Aran Silva e líder do templo “Amor Supremo”, ele realizava no local o que seriam supostas cirurgias espirituais.
Crimes sexuais
De acordo com a denúncia, o líder afirmava incorporar ‘Dr. Fritz’ e operava um esquema de manipulação psicológica dentro do centro religioso onde atuava. A denúncia também aponta que ele atraía diversos seguidores em busca de cura e orientação espiritual e utilizava sua posição de líder para assediar sexualmente as mulheres que o procuravam.
Com mais de 40 mil seguidores acumulados nas redes sociais, Kléber publicava vídeos de seus atendimentos, realizados em Manaus (AM), São Luís (MA), Maceió (AL) e Aracaju (SE). As imagens publicadas mostram que o líder religioso ainda falava com sotaques estrangeiros durante as sessões, uma vez que dizia incorporar o espírito do médico e cirurgião alemão Dr. Adolph Fritz Frederick, conhecido como Dr. Fritz. “[Dr. Fritz] Trabalha há mais de 80 anos trazendo cura através de seus tratamentos”, afirmava nas publicações.