
Ygor Freitas de Andrade, conhecido no mundo do crime como Matuê, foi cercado e morto pela polícia, nesta quinta-feira (9). Ele era apontado como uma das principais lideranças do Comando Vermelho (CV) na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
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A operação, batizada de Contenção, foi conduzida por equipes da Subsecretaria de Inteligência (Ssinte), da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Capital (DRE-CAP).
Segundo a Polícia Civil do Rio, Matuê comandava o tráfico nas comunidades da Gardênia Azul e da Cidade de Deus, regiões marcadas por disputas violentas entre facções. Ele era considerado um dos principais articuladores da expansão do Comando Vermelho na Zona Oeste e tinha diversos mandados de prisão por homicídio, tráfico e associação criminosa.
As equipes chegaram até o criminoso após informações de inteligência indicarem que ele se escondia em uma área de mata próxima à Vila do Pan, na Barra da Tijuca. Ferido, tentava se refugiar no brejo quando foi cercado por agentes da Core com apoio aéreo. Segundo a polícia, ele reagiu e acabou morto no confronto. Armas e munições foram apreendidas no local.
Apontado como mandante do assassinato do policial civil José Antônio Lourenço, da Core, em maio deste ano, Matuê era descrito pelo comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, como “extremamente violento” e responsável por impor o terror nas áreas sob seu domínio.
Libertado por indulto judicial em 2019, ele voltou a liderar o tráfico na Gardênia Azul e a fortalecer o Comando Vermelho, intensificando os confrontos e tiroteios na Zona Oeste.