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tirou da reta - 06/08/2025, 14:48 - Da Redação - Atualizado em 06/08/2025, 15:53

Major pego facilitando entrada de celulares em presídio nega tudo

Almir Bispo dos Santos Filho foi exonerado do cargo de major da Polícia Militar da Bahia

Almir Filho, lotado no Batalhão de Polícia de Guardas (BPGD) foi exonerado
Almir Filho, lotado no Batalhão de Polícia de Guardas (BPGD) foi exonerado |  Foto: Reprodução

Exonerado do cargo de major da Polícia Militar da Bahia após ser flagrado tentando facilitar a entrada de celulares e outros itens proibidos no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, Almir Bispo dos Santos Filho negou as acusações e alegou ser inocente.

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Segundo informações divulgadas pelo G1, o policial depôs na Central de Flagrantes e afirmou que foi surpreendido por um policial penal, que teria dito que precisaria ir para a delegacia por ter sido visto colocando materiais proibidos na sacola da tia de um dos internos, que estava de visita na unidade penitenciária.

Segundo informações obtidas pelo Grupo A TARDE, o destinatário dos materiais seria Fábio Rocha de Lima, interno do sistema prisional baiano e apontado como peça-chave na facção criminosa Bonde do Ajeita (BDA), diretamente ligada ao Comando Vermelho (CV).

No entanto, o major declarou que não entregou nada e nem conhecia a mulher. Porém, admitiu que havia se encontrado com o preso no início do mês, na sexta-feira (1°), para alinhar a realização de uma cirurgia. Ainda segundo ele, não sabe o motivo do policial tê-lo acusado e disse que o conhece há mais de dois anos.

Caso aconteceu no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador
Caso aconteceu no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador | Foto: Uendel Galter | Ag. A Tarde

Tia do detento diz não saber de nada

A mulher envolvida na ocorrência foi identificada como Amélia Alves da Rocha Neta e teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (6).

Em sua versão dos fatos, Amélia disse que o policial penal abordou e revistou sua sacola, alegando ter encontrado celulares. Ela questionou como os aparelhos teriam passado pelo detector, negando que tenha entrado com os telefones. Além disso, negou conhecer o major Almir.

Em nota, a PM-BA reafirmou seu compromisso com a transparência, a disciplina e a ética, assegurando que todos os procedimentos serão conduzidos com a seriedade e imparcialidade que o caso requer.

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